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Ansiedade: o que é, principais sintomas e como controlar

A ansiedade existe no homem desde sua origem. Inicialmente, funcionava como uma sensação de insegurança e perigo para auxiliar seu instinto de sobrevivência. Mas o que era natural passou a se tornar um grande problema de saúde mental no âmbito público.

Supõe-se que esse tipo de transtorno tenha surgido a partir do momento que o homem deixou de se preocupar apenas com o objeto para se preocupar com a situação que o envolve. Por exemplo, antes, o homem se preocupava apenas com o animal (objeto) que poderia matá-lo.

Agora, ele se preocupa com os locais em que pode encontrá-lo. Trazendo para uma realidade mais atual, não são só os cuidados com o carro, é a possibilidade de um acidente. Não é só entregar o trabalho bem-feito, é a possibilidade de perder o emprego e deixar a família desamparada.

Com a chegada do digital, o mundo de possibilidades sobre as quais o ser humano pode pensar aumentaram exponencialmente. São oportunidades, informações, pessoas, influências, viagens, comportamentos. E tudo em muita quantidade, o tempo todo.

Mas, afinal, o que é ansiedade?

A ansiedade é um sentimento natural e está relacionada, por exemplo, com um prazo apertado ou uma tarefa urgente no trabalho. Já os transtornos de ansiedade acometem pessoas que, geralmente, se preocupam intensamente e não conseguem lidar com essa autocobrança, a ponto de comprometer sua qualidade de vida e seu bem-estar.

Os transtornos ansiosos são uma reação emocional de uma ameaça do futuro. Incerteza e imprevisibilidade são seus principais gatilhos. O primeiro sinal é o sentimento de ansiedade em relação ao que irá ou poderá acontecer, acompanhado de pessimismo. Isso provoca no corpo e no cérebro humano uma sensação de perigo, urgência, medo e insegurança. Consequentemente, o organismo reage com uma “luta” ou “fuga”.

Por exemplo, uma pessoa que está sofrendo com cobranças intensas em seu ambiente de trabalho pode inicialmente apresentar irritabilidade, raiva e tensão muscular. Posteriormente, ela pode desenvolver insegurança, labilidade emocional (mudanças exageradas no humor, sentimentos e/ou emoções), tremores e transpiração excessiva.

Quais são os tipos de transtornos de ansiedade?

Os tipos mais comuns e suas características são:

  • transtorno de ansiedade generalizada: preocupação excessiva e análise minuciosa de cada ponto ou situação;
  • transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): pensamentos obsessivos e medos irracionais que levam a atitudes compulsivas;
  • fobia social (ou transtorno de ansiedade social): preocupação e medo com situações sociais comuns;
  • síndrome do pânico: crises intensas de medo e mal-estar generalizado
  • agorafobia: medo de situações e lugares que possam causar impotência, constrangimento ou aprisionamento.

Quais as principais causas e sintomas da ansiedade?

As causas podem variar de pessoa para pessoa e podem surgir, por exemplo:

  • por desequilíbrios químicos cerebrais;
  • pela falta de suporte familiar;
  • por traumas (principalmente na infância);
  • ou por uma combinação de fatores.

Os principais sintomas são:

  • físicos: tensão muscular, taquicardia ou palpitação, dor no peito, transpiração em excesso, dor de cabeça, tontura;
  • psíquicos: sensação de desrealização, quando o ambiente parece todo diferente, ou sensação de despersonalização, quando a pessoa parece não se reconhecer mais.

Quais as consequências dos transtornos de ansiedade?

A preocupação excessiva, os pensamentos acelerados e repetitivos, o medo desmedido, as atitudes compulsivas e demais características dos transtornos de ansiedade podem trazer consequências a curto, médio e longo prazo para uma pessoa. Os impactos negativos comprometem a qualidade de vida. E, também, os relacionamentos pessoais e profissionais, a capacidade produtiva e a relação da pessoa consigo e com o mundo.

À medida que o quadro se agrava (principalmente sem tratamento), piora a maneira como a pessoa encara o ambiente, o outro e a si mesma. Isso resulta em:

  • isolamento e solidão;
  • baixa autoestima;
  • dificuldade de cuidar de si mesma;
  • sedentarismo;
  • emagrecimento ou obesidade;
  • compulsões;
  • vícios;
  • entre outros maus hábitos e consequências.

Ainda, os transtornos ansiosos podem acarretar outras doenças mais graves e incapacitantes, como depressão, diabetes, hipertensão e problemas cardíacos.

Em geral, a psiquiatria trabalha mais com o conceito de controle do que de cura. A ansiedade se apresenta de forma crônica na grande maioria das pessoas. Uma vez diagnosticada com algum transtorno de ansiedade, a pessoa sempre poderá voltar a apresentar seus sintomas, mesmo que tenham sido controlados.

Por isso, o tratamento não deve envolver apenas medicamentos. É necessária uma mudança de qualidade de vida que deve ser mantida de forma contínua. Geralmente, os sintomas de ansiedade costumam piorar nos momentos em que a pessoa se encontra sob grande estresse. É importante levar em conta diferentes fatores que podem influenciar esse estresse, como familiares, laborais, sociais etc.

Como controlar a ansiedade?

É preciso enfatizar: a prevenção da depressão e da ansiedade está ligada à qualidade de vida. O equilíbrio é biopsicossocial (biológico, psíquico e social). Para que ele exista é preciso que a pessoa não sobrecarregue apenas uma área de sua vida e deixe as outras de lado — por exemplo, focar excessivamente na profissional e negligenciar sua vida afetiva, familiar e social.

Todas as técnicas de tratamento — e algumas também servem para prevenção — buscam fazer a pessoa refletir sobre essas situações e encontrar um equilíbrio ou controle de todas as áreas.

De maneira geral, existem práticas que podem ajudar na prevenção e nesse equilíbrio. Algumas sugestões são:

  • Aprenda a meditar e se conectar consigo e com seu espiritual;
  • Busque atividades físicas com as quais se identifique e crie uma rotina com elas;
  • Treine sua respiração, inspire e expire profundamente;
  • Programe e realize hobbies, distrações, passeios e viagens;
  • Socialize dando preferência para os encontros pessoalmente;
  • Organize e revise sua rotina, priorizando o autocuidado;
  • Cuide e tenha experiências com animais e natureza;
  • Priorize boas noites de sono e descanso;
  • Pratique hábitos de autoconhecimento, como leitura e escrita.

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